terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PESQUISA DE MARKETING: MAIS INFORMAÇÕES PARA AJUDAR OS GRUPOS DA 221 E 222

Meus amigos, estou aqui postando uma apresentação sobre o tema da ultima aula "Pesquisa de Mercado".
Nao esqueçam! a apresentaçao dos resultados obtidos é no dia 11 de Março. Preciso que todos os grupos apresentem.
Utilizem Datashow, cartolina, etc. Mas apresentem!
Caso precisem de ajuda, me procurem na Escola. (Menos a Vitória)! :)
Fui!
Aqui os slides

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Meus alunos do 4º ano, disciplina de Mediações de Conflitos. Aqui vocês poderão encontrar um link que leva direto ao primeiro capitulo do livro que vamos utilizar NESSE 1º Bimestre. Quem não poder imprimir, baixar e utilizar o arquivo em tablet, celular ou notebook em sala de aula! abraço! CLIQUE AQUI

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Cinco pilares para o relacionamento interpessoal no trabalho

Amigos, construimos na nossa aula anterior um conceito sobre relações interpessoais. Agora veremos os principais pilares desse tipo de relação segundo os especialistas na área:


Cinco pilares do relacionamento interpessoal no trabalho


????????????????????????????????????????Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho são diferenciados por dois motivos: um é que não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes ou parceiros; o outro é que, independentemente do grau de afinidade que temos com as pessoas do ambiente corporativo, precisamos funcionar bem com elas para realizar algo juntos.
Esses ingredientes da convivência no trabalho nos obrigam a lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura, de comportamento… Fazer isso pode não ser fácil, mas é possível se basearmos nossos relacionamentos interpessoais em cinco pilares: autoconhecimento, empatia, assertividade, cordialidade e ética.
Autoconhecimento – Fundamental para administrar bem os relacionamentos, autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam. Por exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com independência e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos na interação com um colega de perfil mais cauteloso e metódico, que segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por se preocupar com detalhes. Porém, se pelo menos um dos dois tiver autoconhecimento, pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro.
Empatia – Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações. Sem isso, não há como chegar a uma negociação ganha-ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A empatia também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa percepção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é saber ouvir.
Assertividade – Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa.
Cordialidade – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solícito e simpático, é demonstrar consideração pelo o outro de várias formas. Pode ser com o “bom dia” com que saudamos o destinatário de nossa mensagem de e-mail, com o ato de segurar a porta do elevador para alguém entrar  ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos olhos, oferecer-se para prestar uma ajuda,  cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor, mesmo saber seu nome… A cordialidade desinteressada, que oferecemos por iniciativa própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho.
Ética – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo. Podemos ter muito autoconhecimento, ser altamente empáticos e assertivos, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não conseguiremos manter relacionamentos equilibrados.
Fortalecer esses pilares traz melhorias não só para nossas interações no trabalho, mas também para as de outras áreas da vida – familiar, afetiva, social, de amizade. Vale a pena investir nisso – afinal, os relacionamentos são a melhor escola para o nosso desenvolvimento pessoal.


Ficou com duvidas ou deseja se aprofundar um pouco mais no assunto? clique aqui.

EMPREENDEDORISMO. AULA 01_

Amigos, aqui tem o primeiro resumo introdutório para nossa disciplina de Empreendedorismo:



O QUE É EMPREENDEDORISMO?
O que é o que significa empreendedorismo? Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo
Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.
Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento.
É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
Origem da palavra empreendedorismo
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo “é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal. A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.
O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características ou o espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”.
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais.
A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e as relações culturais. Como consequência aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Falasse em marketing e relações humanas. As ideias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Slogan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, autoestima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.
Segundo Leite (2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito humano;
g) capacidade de organização e direção.
Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor ideias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO



Resumo de Direito Administrativo
Parte I


Assunto: Noções Preliminares, Administração Pública, Poderes Administrativos e Atos Administrativos

 
 
 

DIREITO ADMINISTRATIVO

                           
1) NOÇÕES PRELIMINARES


Conceito de Direito Administrativo: é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes, as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.

Analisando os elementos desse conceito, vemos:

Conjunto harmônico de princípios jurídicos... significa a sistematização de normas doutrinárias de Direito (e não de Política ou de ação social), o que indica o caráter científico da disciplina em exame, sabido que não há ciência sem princípios teóricos próprios, ordenados, e verificáveis na prática;

... que regem os órgãos, os agentes... indica que ordena a estrutura e o pessoal do serviço público;

... e as atividades públicas... isto é, a seriação de atos da Administração Pública, praticados nessa qualidade, e não quando atua, excepcionalmente, em condições de igualdade com o particular, sujeito às normas do Direito Privado;

... tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. Aí estão a caracterização e a delimitação do objeto do Direito Administrativo. Os três primeiros termos afastam a ingerência desse ramo do Direito na atividade estatal abstrata que é a legislativa, na atividade indireta que é a judicial, e na atividade mediata que é a ação social do Estado. As últimas expressões da definição estão a indicar que ao Direito Administrativo não compete dizer quais são os fins do Estado; outras ciências se incumbirão disto; cada Estado, ao se organizar, declara os fins por ele visados e institui os Poderes e órgãos necessários à sua consecução. O Direito Administrativo apenas passa a disciplinar as atividades e os órgãos estatais ou a eles assemelhados, para o eficiente funcionamento da Administração Pública. Percebe-se, pois, que o Direito Administrativo interessa-se pelo Estado, mas no seu aspecto dinâmico, funcional, relegando para o Direito Constitucional a parte estrutural, estática.

 

Fontes do Direito Administrativo: O Direito Administrativo abebera-se, para sua formação, em quatro fontes principais, a saber:

- A Lei , que em sentido amplo, é a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo esta expressão desde a Constituição até os regulamentos executivos. E compreende-se que assim seja, porque tais atos, impondo o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado, estabelecem relações de administração de interesse direto e imediato do Direito Administrativo;

- A Doutrina, formando o sistema teórico de princípios aplicáveis ao Direito Positivo, é elemento construtivo da Ciência jurídica à qual pertence a disciplina em causa. Influi ela não só na elaboração da lei como nas decisões contenciosas e não contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo;

- A Jurisprudência, traduzindo a reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito Administrativo, que se ressente de sistematização doutrinária e de codificação legal. A jurisprudência tem um caráter mais prático, mais objetivo, mas nem por isso se aparta de princípios teóricos que, por sua persistência nos julgados, acabam por penetrar e integrar a própria Ciência Jurídica;

- O Costume, no Direito Administrativo brasileiro, exerce ainda influência, em razão da deficiência da legislação. A prática administrativa vem suprindo o texto escrito, e, sedimentada na consciência dos administradores e administrados, a praxe burocrática passa a suprir a lei, ou atua como elemento informativo da doutrina.



EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ADMINISTRATIVO:

- Teoria da Separação dos Poderes  - surgindo o Estado de Direito (vontade da lei), até então o Estado Absolutista (vontade do Monarca).

-          França, após Revolução (1789), a tripartição das funções do Estado em executivas, legislativas e judiciais, até atribuir independência aos órgãos incumbidos de realizá-las.

-          O julgamento dos Atos Administrativos era feito pelo Parlamento, até separar as atribuições políticas das jurídicas, para, em seguida, criarem os Tribunais Judiciais, os Tribunais Administrativos, surgindo assim a Justiça Administrativa, e como conseqüência, foi estruturando o Direito específico da Administração e dos Administrados - era o advento do Direito Administrativo no mundo jurídico.

O Sistema Administrativo Brasileiro: Por sistema administrativo, ou sistema jurisdicional da Administração, como se diz modernamente, entende-se o regime adotado pelo Estado para a correção dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder Público em qualquer dos seus departamentos de governo.

O Brasil adotou, desde a instauração de sua primeira República (1891), o sistema da jurisdição única, ou seja, o do controle administrativo pela Justiça Comum.

As Constituições posteriores (1934, 1937, 1946 e 1969) afastaram sempre a idéia de uma Justiça administrativa coexistente com a Justiça ordinária, trilhando, aliás, uma tendência já manifestada pelos mais avançados estadistas do Império, que se insurgiam contra o incipiente contencioso administrativo da época.



2) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


I - A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Conceito de Estado: O conceito de Estado varia segundo o ângulo em que é considerado.
Do ponto de vista sociológico, é corporação territorial dotada de um poder de mando originário;

sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção;

sob o prisma constitucional, é pessoa jurídica territorial soberana..
Como ente personalizado, o Estado pode tanto atuar no campo do Direito Público, como no Direito Privado, mantendo sempre sua única personalidade de Direito Público, pois a teoria da dupla personalidade do Estado acha-se definitivamente superada.

Elementos do Estado: O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis:
Povo (é o componente humano do Estado);

Território (a sua base física);

Governo Soberano ( elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do povo.

Conceito do Professor Dalmo de Abreu Dalari em sua obra “Teoria Geral do Estado”: “Ordem Jurídica dotada de soberania, que tem por função o bem estar de um determinado povo, dentro de um determinado território”.

Poderes do Estado: são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si e com suas funções reciprocamente indelegáveis (CF, art. 2º). Esses poderes são imanentes e estruturais do Estado, a cada um deles correspondendo uma função que lhe é atribuída com prescipuidade.

Assim a função precípua do Legislativo é a elaboração da lei (função normativa);

a função precípua do Executivo é a conversão da lei em ato individual e concreto (função administrativa);

a função precípua do Judiciário é a aplicação coativa da lei aos litigantes (função judicial).

O que há, portanto, não é a separação de Poderes com divisão absoluta de funções, mas, sim, distribuição de três funções estatais precípuas entre órgãos independentes, mas harmônicos e coordenados no seu funcionamento, mesmo porque o podes estatal é uno e indivisível.


Organização da Administração: é a estruturação legal das entidades e órgãos que iram desempenhar as funções, através de agentes públicos (pessoas físicas). Essa organização faz-se normalmente por lei, e excepcionalmente por decreto e normas inferiores, quando não exige a criação de cargos nem aumenta a despesa pública.


Neste campo estrutural e funcional do Estado atua o Direito Administrativo organizatório, auxiliado pelas contemporâneas técnicas de administração, aquele estabelecendo o ordenamento jurídico dos órgãos, das funções e dos agentes que irão desempenhá-las, e estas informando sobre o modo mais eficiente e econômico de realizá-las em benefício da coletividade. O Direito Administrativo impõe as regras jurídicas da administração e funcionamento do complexo estatal; as técnicas de administração indicam os instrumentos e a conduta mais adequada ao pleno desempenho das atribuições da Administração.


Governo e Administração: são termos que andam juntos e muitas vezes confundidos, embora expressem conceitos diversos nos vários aspectos em que se apresentam.

Governo, em sentido formal, é o conjunto de Poderes e órgãos constitucionais; em sentido material, é o complexo de funções estatais básicas; em sentido operacional, é a condução política dos negócios públicos. A constante do Governo é a sua expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente.

Administração Pública, em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. A Administração não pratica atos de Governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.

Entidades Políticas e Administrativas: Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada; na organização política e administrativa brasileira as entidades classificam-se em:

Entidades Estatais: são pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos a administrativos, tais como a União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito Federal;

Entidades Autárquicas: são pessoa jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizado da estatal que as criou; funcionam e operam na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de seu regulamento;

Entidades Fundacionais: pela CF/88, são pessoas jurídicas de Direito Público, assemelhadas às autarquias ( STF);  são criadas por lei específica com as atribuições que lhes forem conferidas no ato de sua instituição;

Entidades Paraestatais: são pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei específica para a realização de obras, serviços ou atividades de interesse coletivo (SESI, SESC, SENAI, etc.); são autônomas, administrativa e financeiramente, tem patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa particular, na forma de seus estatutos, ficando vinculadas (não subordinadas) a determinado órgão da entidade estatal a que pertencem, que não interfere diretamente na sua administração.

Órgão Públicos: são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. Cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica.

A atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que eles integram, mas nenhum órgão a representa juridicamente; a representação legal da entidade é atribuição de determinados agentes, tais como Procuradores judiciais e administrativos e, em alguns casos, o próprio Chefe do Executivo (CPC, art, 12, I,II e VI).

Agentes Públicos: são todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal; normalmente desempenham funções do órgão, distribuídas entre cargos de que são titulares, mas excepcionalmente podem exercer funções sem cargo.
Classificação dos agentes públicos: agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes delegados e agentes credenciados.

NOVO CÓDIGO CIVIL – em vigor a partir de 11 de janeiro de 2003, passou a definir pessoas jurídicas como sendo:

“PESSOAS JURÍDICAS”

Art.40. São de direito público, interno e externo, e de direito privado.

Art. 41.  Pessoas Jurídicas Direito Público Interno: I - a União. II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios. III – os Municípios. IV – as autarquias. V – as demais entidades de caráter público  criadas por lei.

Parágrafo único: Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

Art. 42 – São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

Art. 43 – As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis  por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

Art. 44 – São pessoas jurídicas de direito privado: I – as associações; II – as sociedades; III - as fundações.
Parágrafo único: As disposições concernentes às associações aplicam-se, subsidiariamente, às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.

Art. 45 – Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro  todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único: Decaí em três anos o direito de anular a constituição de pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de inscrição no registro.

Art. 46 – O registro declarará:

I – a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver.
II – o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores.
III – o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial ou extrajudicialmente.
IV – se o ato constitutivo  é reformável no tocante à administração, e de que modo.
V – se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
VI – as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

Art. 47 – Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. 

RESUMO BREVE HISTÓRICO DO MARKETING

Meus alunos do 2ºano Técnico em Administração. Estou disponibilizando para vocês o pequeno resumo da nossa segunda aula:



A HISTÓRIA DO MARKETING

Conceito
Para fazermos uma análise concreta da História do Marketing e seu desenvolvimento até os dias atuais, precisamos analisar conceitualmente para que tenhamos uma idéia global do que é o Marketing propriamente dito.
Existem vários conceitos referentes ao Marketing, porém, vamos nos ater ao que é mais utilizado, o conceito de Kotler:

“O marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais”. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele ‘supre necessidades lucrativamente’.

“Marketing é um processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, da oferta e da livre troca de produtos e serviços de valor com outros.” (KOETLER, 2006, P.4)

Após fazermos essa conceituação, já temos uma idéia de que Marketing abrange todo o processo de produção até o cliente final. Ele participa da pré, venda e pósvendas, também, sem medo de ousar, também do lucro e resultados obtidos pela aceitação ou não do cliente e/ou consumidor.

Marketing existe desde o início do escambo, quando se produzia e trocava-se para suprir necessidades, onde há negociação, argumento há marketing, porém, o termo em si começou com a Revolução Industrial, no qual, o consumidor tornou-se o foco a ser explorado.
Vamos fazer agora uma breve análise década a década as principais contribuições do Marketing como termo técnico e como ele se desenvolveu até os dias atuais.

Década de 40
Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois considerava esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existisse uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Na década de 40 existiam muitas resistências sobre o Marketing como ferramenta necessária para estudo aprofundado e preciso do mercado, no qual o produto seria ou não alvo de consumismo.

Algumas filosofias foram criadas no final da década de 40 para a década de 50
São elas:

Orientação para produção: O objetivo nesta transição de décadas era produzir para consumo, porém, não se tinha como foco o gosto dos clientes e as necessidades dos mesmos, visavam somente obter lucro com produtos, muitas vezes, precários. O Marketing busca mudar, de forma quase insignificante, essa visão arcaica e atrofiada.

Orientação para vendas: Busca-se trabalhar o produto como alvo de sedução, ou seja, com um estoque farto (oferta), busca-se o consumidor (demanda) para obter o lucro almejado. Busca-se o conceito de Promoção de Vendas.

Orientação para o cliente: O marketing tem o papel de mudar o conceito de produzir para consumo para o conceito de satisfazer o cliente com o produto que foi produzido e inserido no mercado de consumo. Sua luta era contra a primeira onda da qualidade (1950) – tinha-se a preocupação com a conformidade daquilo que é produzido.(Koetler).

Década de 50
Divulgação do Marketing propriamente dito com a obra de Peter Drucker "A Prática da Administração", porém, ainda é uma tentativa, existindo grande resistência, nessa fase de transição. Aproximadamente 1954.

Década de 60
Considerada a década de grandes conceitos e definições de Marketing, foi a década divisora, a década de quebra de paradigmas. Surgem dois grandes homens que mudaram a visão de Marketing que são: Theodore Levitt, mais tarde intitulado o "pai" do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado "Miopia em Marketing", revelou uma série de erros de percepção, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida.
Philip Kotler, professor da Kellogg School of Management, lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde reuniu, reviu, testou e consolidou as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.(1967).

Década de 70
Considerada a década da segunda onda da qualidade total, segundo Goldbarg (2000):

“A busca da conformidade foi suficiente como uma resposta no pós-guerra. O mundo, contudo, continuava girando e novos desequilíbrios foram produzidos na relação das organizações produtivas com seu ambiente. A visão do Controle da Qualidade Total (TQC) primitivo estava principalmente voltada para dentro da organização e para a solução de problemas de racionalização da produção.”
Nasce, lentamente e sem alardes, uma nova figura de comprador, cada vez menos consumidor e cada vez mais cliente. À medida que essa figura passou a
Demandar atenção e não somente produtos adequados a determinadas necessidades específicas, a situação foi complicando-se para o produtor ou prestador de serviços desatento.


“Temos como premissa maior: “O marketing envolve questões financeiras, voltadas á sua teoria de” Vender a qualquer custo” passou a ser vista de outra forma:” Satisfação em primeiro lugar ".

Hoje em dia o MARKETING está em praticamente todas as áreas. ”(Fournies, 2010, p.8).

Dentro desse novo padrão de exigência temos que:
- Cabe ao cliente, e não a um setor técnico, definir o que venha a ser qualidade;
- O cliente pode não ter sempre razão, mas deve ser sempre ouvido;
- É muito mais barato preservar um cliente antigo do que buscar um cliente novo;
- Clientes são parceiros, e não apenas compradores;
- Um bom cliente é bem mais raro que um bom produto.

Década de 80
Precisamente em 1982 surge uma nova obra da literatura técnica para aprofundar ainda mais o conceito de Marketing. Vem com o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman, que se tornaram os gurus do Marketing. Essa obra levou o marketing às massas, e, portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional.

O fenômeno dos gurus, entretanto é responsável pelo posterior descuido com o.
Rigor da investigação científica e uma tendência a modismos.

Década de 90
O avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Custo-me Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. A Internet chegou como uma nova via de comunicação.

Década de 2000
A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade
da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre Webmarketing e Comércio eletrônico (também conhecido como e-commerce). Isso revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos, e o cliente passou a ter informações e poder de barganha nunca antes vistos.

Não somente o e-commerce tornou-se um grande diferencial como também as redes de relacionamento começaram a surgir, e aí , grandes oportunidades de se fazer contato e também fazer propaganda e Marketing do produto gratuitamente, sem custo adicional. Criam-se grandes parcerias virtuais, nessa grande teia de oportunidades muitos conseguem alavancar negócios e até mesmo ficarem multimilionários do dia para a noite pela ousadia e visão de negócios.

Década de 2010
A década de 2010 é marcada pela inserção da rede mundial de computadores e um novo comportamento de compra on line, porém, não há pesquisas ou publicações a respeito de uma tendência principal, como o marketing de busca. O que sugere a academia é que há uma nova interrelação entre os meios, o acesso do consumidor ao mercado e as formas de comunicação entre as empresas e os consumidores. 2010 é marcado como um segundo divisor de águas, agora, a internet torna-se cada vez mais o grande comércio mundial e a Globalização assina seu passaporte fixo.
Com o avanço tecnológico desenfreado e o consumismo exacerbado, hoje temos na internet a visão do futuro do Marketing. As compras tradicionais aos poucos são se extinguindo, pois, as facilidades existentes no mercado virtual são inúmeras. Produtos podem sofrer reduções de preços consideráveis, não é necessário um número de funcionários considerável, logística técnicamente aplicada e garantia de retorno imediato, com poucas chances de falência, diferente de uma venda tradicional, no qual, a grande preocupação é conquistar o cliente pelo boca a boca, pelo face a face, o que torna essa comunicação cada vez mais precária, pois, a internet influencia da inibição e decadência deste setor tão antigo de nossa sociedade hoje não mais moderna porém, tecnológica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.GRACIOSO, Francisco. Marketing, uma experiência brasileira. São Paulo: Cultrix, 1971.
2.FOURNIES,Ferdinand. Por que os clientes não fazem o que você espera. São
Paulo:Sextante,2010.
3. KOTLER, Philip e KELLER, Kevin. Administração de marketing. 12a Edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2006.