Amigos, aqui tem o primeiro resumo introdutório para nossa disciplina de Empreendedorismo:
O QUE É
EMPREENDEDORISMO?
O que é o que significa empreendedorismo?
Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas
origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. Empreendedor é o
termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele
indivíduo
Empreendedorismo designa os estudos relativos ao
empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo
de atuação.
Empreendedor é o termo utilizado para qualificar,
ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial,
inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução;
principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens
em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu
próprio conhecimento.
É o profissional inovador que modifica, com sua
forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no
cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele
que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
Origem da palavra
empreendedorismo
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista
Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de
fazer sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em
1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa
empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot
foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas
dentro de uma organização.
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada
pelo estudioso de empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”.
Segundo ele, empreendedorismo “é o processo de criar algo diferente e com
valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes
recompensas da satisfação econômica e pessoal. A satisfação econômica é
resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e
não um fim em si mesma.
O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Os estudos na área do empreendedorismo mostram que
as características ou o espírito empreendedor, da indústria ou da instituição,
não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED
2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e
avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em
vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas
para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus
objetivos”.
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à
medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu
valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos
conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber
(1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos
industriais.
A revolução industrial teve início no século XVII,
se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos
manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou
transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e
as relações culturais. Como consequência aconteceu a divisão do trabalho, a
produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina
produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os
grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas
estratégias. Falasse em marketing e relações humanas. As ideias de Taylor
imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Slogan:
a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada
em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se,
então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o
mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o
bom desempenho, autoestima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem
passa a ser o centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada
mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou
estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra
passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que
lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar
esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.
Segundo Leite (2000), nas qualidades pessoais de um
empreendedor, entre muitas, destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito
humano;
g) capacidade de
organização e direção.
Traçar metas, atualizar conhecimentos ser
inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de
qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da
informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da
educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender
a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência
existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem
enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se profissionais que desenvolveram novas
habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos
valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas,
por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais;
criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se
dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções,
incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor ideias antigas às novas
verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e
conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das
organizações do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem
repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.